Amanda Nunes tem o dobro de golpes conectados nas rivais em lutas pelo cinturão no UFC

Com base em site de estatísticas, números mostram que a Leoa foi pouco tocada diante de Ronda Rousey, Cris Cyborg e Miesha Tate, todas derrotadas pela brasileira ainda no primeiro round

Por Combate.com — Rio de Janeiro

 

Amanda Nunes está invicta desde março de 2015, somando oito vitórias seguidas desde então, todas já no Ultimate. A lutadora baiana de 30 anos já teve pela frente três ex-campeãs da organização nesse período: Miesha Tate, Ronda Rousey e Cris Cyborg. Nada e nem ninguém, porém, parece poder parar a Leoa dentro da jaula. O Combate.com – com base no site FightMetric – analisou as estatísticas das cinco lutas de Amanda com o cinturão em jogo e concluiu que ela foi implacável com quase todas as rivais.

A campeã dupla do UFC recebeu um total de 149 golpes significativos nas últimas cinco lutas, enquanto disparou quase o dobro: 290. O próximo compromisso da baiana de Pojuca ainda é uma incógnita, apesar de já sinalizar que não pretende fazer imediatamente uma revanche com Cyborg e querer defender o cinturão peso-galo.

Em julho de 2016, Amanda Nunes estrelou o UFC 200, em Las Vegas, diante da então campeã Miesha Tate. A americana durou apenas 3m16 em cima do cage com a baiana, e conseguiu atingí-la com apenas três golpes significativos. No mesmo período, a brasileira conectou 40 golpes. No fim, Amanda Nunes saía do octógono campeã peso-galo (até 61,2kg) do Ultimate.

No UFC 207, em dezembro de 2016, Amanda tinha diante de si o maior nome da história do MMA feminino: Ronda Rousey. A ex-campeã voltava à ativa depois de um ano parada após perder o cinturão, mas só conseguiu ficar de pé por 48 segundos com a brasileira em Las Vegas. A americana conseguiu conectar apenas sete golpes significativos, enquanto Amanda conectou 27 dos 47 que tentou e venceu por nocaute.

A segunda defesa de título de Amanda Nunes foi a mais dura nesse período, numa revanche que mostraria que não é fácil encarar Valentina Shevchenko. No UFC 215, em Edmonton, Canadá, ela bateu a quirguistanesa mais uma vez, e conectou 86 golpes significativos. De volta, levou 72 golpes, num duelo que terminou com vitória por decisão dividida. A vitória da brasileira pode ser explicada ainda com outro número, como as duas quedas aplicada por Amanda – ambas no quinto round – e nenhuma de Valentina.

Na defesa seguinte de título, Amanda Nunes enfrentou a amiga Raquel Pennington no UFC Rio 9 e foi dominante por todo o combate. Foram 124 golpes conectados na americana, que devolveu 64 golpes significativos, quase metade da brasileira. A vitória da Leoa na capital carioca veio por nocaute aos 2m36 do quinto round.

Por fim, subindo ao peso-pena (até 65,8kg) para desafiar a então campeã Cris Cyborg, Amanda Nunes mais uma vez foi feroz. Diante de uma adversária invicta há 13 anos, ela precisou de apenas 51 segundos para nocautear a paranaense com 13 golpes significativos, ou seja, 61% dos golpes que tentou do total de 21 disparados. De volta, Cyborg conectou apenas três, incapazes de derrubar Amanda Nunes.

 

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