Brasil fecha 1° semestre em vantagem no UFC graças a eventos em Belém e Rio

Brasil fecha 1° semestre em vantagem no UFC graças a eventos em Belém e Rio

Primeira metade de 2018 no Ultimate termina com 35 vitórias brasileiras e 32 derrotas. Em lutas por título, duas defesas com sucesso de Amanda Nunes e Cyborg, e uma chance perdida com Dos Anjos

 

 

 

Por Adriano Albuquerque e Zeca Azevedo, Rio de Janeiro

05/07/2018 08h00  Atualizado 05/07/2018 08h00

 

primeiro semestre de 2018 chegou ao fim e nele foram realizados 18 eventos do Ultimate Fighting Championship. A companhia, naturalmente, realizou diversos UFC’s nos Estados Unidos, e ainda passou por Brasil, Austrália, Inglaterra, Chile e Cingapura. O Combate.com analisou alguns números para avaliar o desempenho dos lutadores brasileiros ao longo destes 18 eventos. O saldo no duelo com os estrangeiros foi positivo, com 35 vitórias dos brasileiros e 32 derrotas. Mas a explicação para a vantagem está num simples fato: os dois eventos realizados no país nos primeiros seis meses, primeiro em Belém e depois no Rio de Janeiro.

Num total de 22 lutas entre brasileiros e estrangeiros nos dois cards realizados no país, os donos da casa venceram 16 vezes, somando apenas seis derrotas. O destaque é ainda maior para o evento de Belém, no primeiro UFC no Norte do país, que terminou com nove vitórias brasileiras e apenas dois reveses.

 

Neste primeiro semestre do ano, os brasileiros comandaram cards em oito eventos, e o saldo foi positivo. Ronaldo Jacaré, Lyoto Machida, Cris Cyborg, Amanda Nunes e Marlon Moraes fecharam a noite em seus UFC’s com vitória, enquanto Fabricio Werdum, Edson Barboza e Demian Maia acabaram derrotados.

 

Nessas lutas principais citadas anteriormente, em duas delas o cinturão do UFC esteve em jogo, e mais uma vez as mulheres representaram o Brasil com vitórias. Primeiro, Cris Cyborg nocauteou a russa Yana Kunitskaya em março, no UFC 222, em Las Vegas, e manteve o cinturão peso-pena. Depois, Amanda Nunes defendeu seu título nos galos batendo Raquel Pennington no Rio de Janeiro, no UFC 224, vencendo por nocaute técnico. Quem não conseguiu conquistar o título foi Rafael dos Anjos, que perdeu por decisão unânime para Colby Covington em junho, no UFC 225, em Chicago. A luta valia o cinturão interino do peso-meio-médio.

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